Valle é um espectáculo que convida um grupo aproximadamente de 50 pessoas de todas as idades, que vivem na cidade ou vila por onde passa, a participar nele. Uma semana para viver dentro do teatro perto dos artistas e com eles construir um espectáculo único e poderoso. Uma semana para aprender o oficio da dança e as duas leis, saber como se constrói um espectáculo e conhecer a vida de um teatro por dentro. A única condição para participar é gostar de se apresentar em palco. Não é necessário ter experiencia artística prévia. Idades compreendidas entre os 6 anos e a terceira idade.
As inscrições para este grupo de voluntários abrem durante o mês de Setembro e deverão ser feitas para os seguintes contactos:
Um espectáculo de dança contemporânea que reúne 8 bailarinos, 6 músicos e um grupo de aproximadamente 40 pessoas, de todas as idades, num mesmo palco. Valle fala do sul, do sul da Europa. Fala da relação do homem com a terra, uma terra que é feita de mar e de rio. Quando o rio decide comandar como um oceano, ele transborda e invade a terra com a força de um touro. Valle fala do trabalho, fala de homens e de mulheres e do abismo que a energia dessa relação contém. Fala da festa como a mais antiga das celebrações. Fala do jogo, que na arena, põe na senda da morte escravos e animais. Valle é uma experiência de imagens em movimento que toca a pele do espectador. Imagem que levantam da terra o que há de cavalo no homem., o que de animal poderá esconder-se na actividade da alma. Num cenário nu mas vivo, sonoro e humano, encontramos um espectáculo em que a musica ao vivo arrebata tanto a força quase bruta da multidão, como a doçura do gesto mais pequeno. Um trabalho também sobre o prazer e a vertigem de se estar em conjunto. Movimentos do código da dança encontram-se com gestos e acções de um quotidiano que vem da terra. O coro de movimento, que é o trabalhado nesta peça por pessoas sem experiencia performativa, interpela os bailarinos e evoca o que de universal e extraordinário existe na comunicação não verbal: o valor sensual, telúrico e afectivo dos corpos que, ao escrever no espaço e em conjunto movimentos de uma simplicidade desconcertante, se abrem a uma possível e profunda leitura sobre a condição humana e a condição dos tempos que vivemos. (Madalena Victorino, coreógrafa)
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Se fazes ou fizeste parte do Improviso e queres participar no blog (i.e., publicar textos, fotos, videos) envia um e-mail para teatroimproviso@gmail.com .
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CONVITE
Valle é um espectáculo que convida um grupo aproximadamente de 50 pessoas de todas as idades, que vivem na cidade ou vila por onde passa, a participar nele. Uma semana para viver dentro do teatro perto dos artistas e com eles construir um espectáculo único e poderoso. Uma semana para aprender o oficio da dança e as duas leis, saber como se constrói um espectáculo e conhecer a vida de um teatro por dentro. A única condição para participar é gostar de se apresentar em palco. Não é necessário ter experiencia artística prévia. Idades compreendidas entre os 6 anos e a terceira idade.
As inscrições para este grupo de voluntários abrem durante o mês de Setembro e deverão ser feitas para os seguintes contactos:
Faro jcarrolo@teatromunicipaldefaro.pt / tel.289 888 100
Loulé cinereservas@cm-loule.pt / tel. 289 400 820
Olhão ccampanico@cm-olhao.pt / tel. 289 710 170
S. Brás munícipe@cm-sbras.pt / tel. 289 840 005
Tavira biblioteca@cm-tavira.pt / tel. 289 320 585
Um espectáculo de dança contemporânea que reúne 8 bailarinos, 6 músicos e um grupo de aproximadamente 40 pessoas, de todas as idades, num mesmo palco. Valle fala do sul, do sul da Europa. Fala da relação do homem com a terra, uma terra que é feita de mar e de rio. Quando o rio decide comandar como um oceano, ele transborda e invade a terra com a força de um touro. Valle fala do trabalho, fala de homens e de mulheres e do abismo que a energia dessa relação contém. Fala da festa como a mais antiga das celebrações. Fala do jogo, que na arena, põe na senda da morte escravos e animais. Valle é uma experiência de imagens em movimento que toca a pele do espectador. Imagem que levantam da terra o que há de cavalo no homem., o que de animal poderá esconder-se na actividade da alma. Num cenário nu mas vivo, sonoro e humano, encontramos um espectáculo em que a musica ao vivo arrebata tanto a força quase bruta da multidão, como a doçura do gesto mais pequeno. Um trabalho também sobre o prazer e a vertigem de se estar em conjunto. Movimentos do código da dança encontram-se com gestos e acções de um quotidiano que vem da terra. O coro de movimento, que é o trabalhado nesta peça por pessoas sem experiencia performativa, interpela os bailarinos e evoca o que de universal e extraordinário existe na comunicação não verbal: o valor sensual, telúrico e afectivo dos corpos que, ao escrever no espaço e em conjunto movimentos de uma simplicidade desconcertante, se abrem a uma possível e profunda leitura sobre a condição humana e a condição dos tempos que vivemos. (Madalena Victorino, coreógrafa)
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