23/10/2007

Este blog

Olá a todos!

A ideia deste blog surgiu num encontro de (antigos) elementos do grupo. O objectivo é que sejam vocês próprios a publicar textos, comentários, fotografias, assim como eu e a Uper já fizémos. Depois qualquer pessoa pode deixar comentários ao que cá está. O interesse é ter um "site" dinâmico onde se partilham opiniões, ideias, informações úteis, etc. Seria giro que alguém pusesse uma fotografia da sala e/ou da escola e o horário de encontros, assim qualquer pessoa fica a saber essa informação.

Perguntam vocês (ou não):

- o que raio é um blog?
- como é que isto funciona?

Não quero que vos falte nada! E para que o blog funcione como BLOG é preciso que todos saibam o que é. No meu tempo a internet ainda dava passos de criança, isto é, levava muito tempo a abrir uma página, e o e-mail era utilizado por muito poucos. Só existiam 2 computadores na biblioteca com acesso à internet, e a meia hora que lá estávamos só dava para ver a caixa de entrada do e-mail. Nas aulas de informática aprendíamos DOS (já ninguém sabe o que é isso). Como tal, custa-me muito a crer que jovens com mais de 15 anos só saibam fazer downloads de músicas e que sejam alheios à blogosfera.

Então, e para que não vos falte nada, vou explicar tudo. É muito simples: existe um administrador do blog (a prof. Teresa) que é como que "dona" do blog. Tem um login e uma password de acesso e, além de colaboradora/participante que publica coisas, tem poderes para vos enviar convites para serem participantes e publicarem à vontade aqui no blog. Isto quer dizer que não precisam de entregar textos à prof. Teresa para ela os colocar aqui, nem ela deverá dar-vos a password dela para o efeito.

Ao vosso lado direito podem ler o seguinte: "Se fazes ou fizeste parte do Improviso e queres participar no blog (i.e., publicar textos, fotos, videos) envia um e-mail para teatroimproviso@gmail.com." Isto quer dizer que devem enviar um e-mail para este contacto a dizer qualquer coisa do género "Olá, eu faço parte do grupo e quero participar no blog". Se forem de facto membros do grupo (ou tiverem sido), receberão um convite para terem o vosso próprio login (e password) para serem blogueiros (colaboradores) e publicarem (ou postarem, se preferirem) vocês próprios o que bem entenderem.

Também ao vosso lado direito, mas mais abaixo diz assim: "Não sabes o que é um blog? Então clica AQUI!" Já clicaram AQUI? Então cliquem em cima da palavra "AQUI" e verão que esta tem um link (hiperligação) para a Wikipedia (uma enciclopedia online) onde se explica o que é um blog.

Agora que já sabem o que é um blog, e qual é o objectivo do nosso, só precisam de receber o convite, tornarem-se colaboradores e começarem a escrever directamente aqui com as vossas próprias mãozinhas. Ainda têm a vantagem de o Blogger ter uma versão em português... (o inglês já não serve de desculpa...)

Para mais informações consultem:
http://www.blogger.com/
http://www.google.com/

Espero sinceramente que este post seja útil a quem dele precisava, e que seja ignorado por quem já sabia isto tudo (a esses, peço desculpa pelo incómodo).

Passagem pelo Improviso


Olá pessoal, quero partilhar com vocês a minha passagem pelo Grupo Improviso. Decorria o ano lectivo de 2002-2003 e decidi entrar para o grupo. Era para ter entrado no ano anterior, mas disseram-me que já estava lotado. O primeiro contacto foi estranho, porque embora seja uma pessoa extrovertida, o teatro faz com que as pessoas se exponham, e no grupo onde me acabava de inserir, não tinha relações de amizade, era tudo novo, e não havia aquele à vontade que temos com os nossos amigos. Tinha agora de encarar uma professora que não conhecia, colegas que não conhecia, e esse ”senhor” chamado TEATRO.

As semanas passavam e os medos ficavam para trás das costas, tudo se tornava “gozo” pessoal. Os exercícios de união de grupo e de confiança, propostos pela professora, foram determinantes para que tal sucedesse. Rapidamente fiz relações de amizade, e estava sempre desejando que chegasse a quarta-feira para ter ensaio.

A Prof. Teresa chegou num dia e comunicou que já tinha escrito uma peça para fazermos, a partir das nossas improvisações. A minha primeira reacção foi de felicidade, porque íamos realmente fazer teatro, mas, ao mesmo tempo, estava cheio de medo… e aí deixou de ser um trabalho de integração/iniciação e passámos a ensaiar com um fim. Lembro-me que tive imensas dificuldades, e como na altura tinha o sotaque algarvio acentuado, “cantava muito a falar” e não terminava a palavras, uma tendência tipicamente algarvia. Em tudo onde me meto, levo a sério, e sou responsável, foram raras as vezes que faltei, e lembro-me que às vezes ficava chateado com os colegas que não iam, porque o teatro não é uma arte de uma pessoa, mas sim de um todo.

Pisei pela primeira vez um palco dia 30 de Maio de 2003 com a peça “Se tu me am@sses..”. Foi um dia frenético, estava muito nervoso, ainda para mais, porque a plateia estava repleta de familiares e amigos.Tudo me saiu mal, lembro-me de ter que apanhar um fio em cena e, por mais que tentasse acalmar-me, não consegui, as minhas mãos tremiam como se tivesse na Sibéria todo nu.

Seguiram-se mais espectáculos, um em Olhão, que já correu melhor, e o último, já eu estava na Universidade e a professora Teresa telefonou-me. Recordo-me como se fosse hoje, disse que tínhamos um espectáculo para apresentar na Universidade do Algarve, onde ia estar presente um colosso do teatro, o Sr. João Mota, e a prof. disse-me que eu tinha de ir a Faro, fazer o espectáculo, porque não tinha ninguém para me substituir, mesmo já não pertencendo ao grupo. Foi o último dia de “Improviso”. Tive pena de não ter ido à Póvoa de Varzim, mas não se pode ter tudo.


A minha mensagem para quem está no Grupo Improviso é que se apliquem, não faltem, cheguem a horas, e acima de tudo, brinquem e disfrutem ao máximo, e se eventualmente, alguém quiser seguir o Teatro a nível profissional, têm que ser muito persistentes e ponderar muito bem se é isso que querem.

Grande Abraço a todos

João de Brito

Falar de Teatro

Falemos de teatro de uma forma abstracta, de uma forma que ultrapasse os horizontes reais e nos leve para uma dimensão utópica, aproveitando para esquecer todo aquele mundo, fazendo com que a magia se torne realidade, da mesma forma que o teatro trás aquela sensação de liberdade que é tão rara, fazendo assim ganhar asas, e poder voar para todos aqueles sítios imaginários, onde não importa quem somos, o que fazemos, ou até mesmo, o que queremos.É apenas aquele momento. como se não houvesse mais nada.

Teatro, mais do que uma encenação, é a libertação da alma perdida no interior de qualquer corpo. Palavra que definiria teatro seria magia, magia no palco das fantasias das almas penetradas num só corpo, fazendo com que nós deixássemos de existir. Teatro, mais do que aprender, é imaginar.Imaginar que podemos, que conseguimos e que nada nos impedirá!Teatro, um mundo em que tudo acaba e ao mesmo tempo ganha uma nova vida.

Sónia Alves

19/10/2007

Confissões de uma Adolescente

Este ano, dois mil e sete, pensei seriamente em desistir do teatro. Bom, desistir não. Desistir é uma palavra muito forte e eu cá não desisto! Mas achei que, dados tantos afazeres, o melhor era deixar a"representação" para outros tempos mais propícios e menos ocupados. Até falei com a
professora Teresa sobre isso... Mas acabei por perceber que não conseguia "deixar a representação para tempos mais propícios".

Durante um ano, apenas, o Improviso tinha-se tornado muito importante para mim. Porque seria? Os meus melhores amigos do teatro tinham desistido. Não pensava seguir teatro. Houve alturas até, durante o ano passado, em que só me apeteceu sair da sala a correr e bater com a porta atrás de mim. Então, porque é o Improviso tão importante? Não é tanto pelo trabalho que fazemos lá dentro. Não é tanto pelo trabalho de voz, ou corpo, ou pelas improvisações e marcações em palco. Não é pelo texto, nem pelas personagens, nem pelo nome da peça, nem pela importância do nosso papel ou o seu número de falas.

Acho que, vistas bem as coisas, é mais pelo tempo em que estamos cansados e não fazemos nada, nos deitamos na madeira, a apanhar sol e, de repente, nos apercebemos que, naquela sala, naquele Improviso, o que mais interessa não é o resultado final, mas sim o trabalho por que passamos até lá chegar. É o choro, o riso, o medo, as frustrações, as verdades, as ilusões, as discussões. É o crescimento da personagem. É o crescimento da pessoa. O grupo Improviso, para além de ser Escola de Teatro, é Escola de Vida.

E eu não consegui desistir, porque fez de mim a pessoa que sou hoje.

Obrigada.
Gena

Nota: Este texto foi escrito pela Gena e recebido e publicado pela Professora Teresa.

06/10/2007

todos no chão

Quem é que não se recorda de ver afixado o cartaz "increve-te para (ou no grupo) de teatro"?
Quem não se recorda do nervoso miudinho do impasse de começa não começam os ensaios?
Quem não se recorda do início?de nos apresentarmos?de nos rirmos?de chorarmos...
Quem é que não se recorda do cansaço?
Quem é que não se recorda da amizade?
Quem é que não se recorda de deitados no chão entoarmos de A a Z?
Quem é que não se recorda da alegria de pisarmos o palco pela primeira vez juntos?
Quem é que não se recorda de nos bastidores, num circulo de energia em ligação gritarmos em unissono - IMPROVISO?
Quem não se recorda dos laços?
Quem não tem saudades desses momentos?
Quem irá lutar para que tal se volte a repetir uma vez mais?
NÓS e sempre os IMPROVISO!

03/10/2007

Formação

Durante o mês de Novembro, vai decorrer no IPJ (Faro), uma oficina de costura, com Esmeralda Bisnoca. O curso destina-se ao público em geral (>14 anos) e vai decorrer aos sábados das 14h00 às 19h00.

A formadora Esmeralda Bisnoca (nome artístico com que assina os seus trabalhos enquanto figurinista de teatro) é licenciada em Ensino de História e tem o curso de Teatro Universitário do CENDREV. Actualmente, ocupa-se quase integralmente com o seu atelier de projectos, figurinos e adereços para as artes do espectáculo.

Mais informações/inscrições:
IPJ (Faro)
telf. 289 891 820
e-mail ipj.faro@ipj.pt.